É importante salientar a importância na hora da tomada de
decisão quanto a qual espécie será utilizada no manejo, assim a teoria da
alicerce para a prática, onde é visto que as gramíneas por terem relação C/N
maior, tem uma decomposição mais lenta e protege o solo por mais tempo, por
outro lado temos as leguminosas que contribuem com um aporte maior de
Nitrogênio, porém com decomposição rápida, sendo a quantidade de palhada de
suma importância para a manutenção da água no solo, conservação do solo e quantia
de matéria orgânica.
|
||
A questão que é preciso abordar é o quanto estamos trabalhando
com os adubos verdes?
No curso de Engenharia Agronômica temos poucas matérias que abordam o
tema, 2 ou 3 disciplinas no máximo, assim com profissionais despreparados, como
iremos implantar essa alternativa sustentável na agricultura?
Como fazer uma extensão onde o sistema é visto como um
todo e não como um agende que responde a uma necessidade, mas sim uma
estratégia que articula diversos fatores e estes devem ser levados em conta na
tomada de decisão.
É papel dos atores da agricultura nacional o apoio a essa
alternativa e uma dependência menor das empresas de fertilizantes, porém ainda
se tem poucos empresas de sementes de adubo verde ( comparando com outros
insumos), e assim o alto custo e a pouca informação desanima o produção que é o
menos culpado da pouca utilização desse manejo.
Para quem quer ter mais informações sobre manejo de adubos verdes, vou deixar um link de um trabalho da universidade de Caxias do sul que trata do assunto de uma forma prática, além de abordar um pouco sobre o tema da compostagem.
Também disponibilizo um vídeo da Embrapa que mostra com detalhes alguns benefícios do uso da adubação verde e seu uso no cerrado em parceria com o Plantio direto.
Um abraço!
Breno do Nascimento